Há uma série de pequenas coisas que tornam este tique-taque dos minutos mais suportável, e lembrei-me de fazer uma lista das que me vêm agora à cabeça:
- acordar de manhã com as gargalhadinhas do meu monstrinho das bolachas a rebolar na cama e a brincar com o Boris;
- o calor dos braços do dono dos olhos negros mais belos do mundo a envolver-me;
- afundar as mãos no pelo de um gato ou de um cão ou de um coelho ou qualquer outro bicho felpudo;
- estar sentada no cabo da Roca a sentir o vento na cara e a ver aquele mar imenso bravo e desafiante lá em baixo;
- o cheiro da erva acabada de cortar;
- uma chávena de Earl Grey quentinha;
- vestir uma peça de roupa lavada com aquele cheirinho a amaciador;
- estar na cama no meio dos cobertores e lençóis de flanela e ouvir a chuva a cair lá fora;
- comprar brinquedos novos para levar para uma qualquer instituição e imaginar o brilho nos olhos da criança que os irá receber;
- o piar de um mocho;
- ler o Cem Anos de Solidão ou A Imortalidade ou Jardins de Kensington;
- ouvir o Peter Gabriel a cantar Summertime do Gershwin;
- chegar a casa e ver o meu monstrinho das bolachas a correr na minha direcção e a abraçar-me;
- colher miosótis no meio de um campo verde;
- passear pelas ruas de Salamanca e comer um gelado na Plaza Mayor;
- as luzes do Natal;
- embrulhar presentes;
- ir a um museu de brinquedos e imaginar que tenho outra vez quatro anos e que não preciso de contar os minutos.
- acordar de manhã com as gargalhadinhas do meu monstrinho das bolachas a rebolar na cama e a brincar com o Boris;
- o calor dos braços do dono dos olhos negros mais belos do mundo a envolver-me;
- afundar as mãos no pelo de um gato ou de um cão ou de um coelho ou qualquer outro bicho felpudo;
- estar sentada no cabo da Roca a sentir o vento na cara e a ver aquele mar imenso bravo e desafiante lá em baixo;
- o cheiro da erva acabada de cortar;
- uma chávena de Earl Grey quentinha;
- vestir uma peça de roupa lavada com aquele cheirinho a amaciador;
- estar na cama no meio dos cobertores e lençóis de flanela e ouvir a chuva a cair lá fora;
- comprar brinquedos novos para levar para uma qualquer instituição e imaginar o brilho nos olhos da criança que os irá receber;
- o piar de um mocho;
- ler o Cem Anos de Solidão ou A Imortalidade ou Jardins de Kensington;
- ouvir o Peter Gabriel a cantar Summertime do Gershwin;
- chegar a casa e ver o meu monstrinho das bolachas a correr na minha direcção e a abraçar-me;
- colher miosótis no meio de um campo verde;
- passear pelas ruas de Salamanca e comer um gelado na Plaza Mayor;
- as luzes do Natal;
- embrulhar presentes;
- ir a um museu de brinquedos e imaginar que tenho outra vez quatro anos e que não preciso de contar os minutos.
07/11/2008
A ouvir: Wonderful Life, Black
Resolvi fazer também uma lista:
ReplyDelete- passear por Lisboa Velha, num dia de sol (Inverno ou Verão), sem destino;
- tocar guitarra com os meus Khorda;
- atravessar a Ria Formosa de margem a margem, ao entardecer, num barco minúsculo enquanto oiço a Where Do I Begin ou The Private Psycahdelic Reel dos Chemical Brothers;
- escrever e sonhar fazer isso para o resto da vida;
- o café nocturno com 2 ou três pessoas, sempre as mesmas de há anos para cá;
- guiar até Tavira de janela aberta, com a música alto;
- ficar sentado à beira mar ao entardecer;
- ir religiosamente ao cinema às 6ªs ou sábados;
- ver Tool ou NIN ou Pearl Jam ao vivo;
- apaixonar-me diariamente sabendo que irá, eventualmente, aparecer alguém que me prenda;
- levar a cena uma peça nova;
- gastar demasiado dinheiro em livros;
- ouvir a voz da Kristin Hersh;
- um café e um cigarro no Restô, no miradouro da Graça, no Adamastor;
- ler Poesia em voz alta;
- a minha cadela a dormir em cima de mim;
- o quente das mãos do meu pai e a voz da minha mãe;
(se quisermos, esta lista nunca terá fim, não é?)