Às moscas

O governo chinês está muito preocupado com a higiene nas casa de banho públicas do seu país, afinal, um milhão e duzentos mil milhões de pessoas fazem muita m****, e daí não vai de modas: depois de impor aos casais a política do filho único, «podem rematar à baliza as vezes que quiserem mas só podem marcar um golo», agora querem limitar o número de moscas nas casas de banho em locais públicos, cafés, restaurantes, centros comerciais, estações de comboios, aeroportos e afins, até mesmo aqueles contentores que se vêem nos estaleiros das obras, decretando que em cada uma só poderá haver um máximo de duas moscas, e constituiu para isso brigadas de fiscalização (que fazem os inspectores da ASAE parecer uns santinhos) para garantir que não há ajuntamentos de moscas, que a latrina tem o número de moscas legalmente permitido pelo governo. O que os inspectores farão às moscas prevaricadoras não é claro, mas cheira-me é que com esta medida o governo chinês vai empregar mais uns quantos milhões cuja ocupação vai ser literalmente andar às moscas, levando-me a crer que, com a quantidade de sanitários públicos necessários para acolher a trampa de um país habitado por um milhão e duzentos mil milhões de pessoas, decerto ali não irá haver problemas com o coiso.